Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 21(1): 36-42, jan.-mar. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-674486

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A via radial é objeto de interesse crescente de cardiologistas intervencionistas, por oferecer diversas vantagens, entre elas a redução da taxa de sangramento e eventos cardíacos adversos maiores (ECAM). Entretanto, apesar de os idosos apresentarem maior risco de sangramento da via de acesso, a utilização da via radial é motivo de controvérsias, pela maior complexidade anatômica desses pacientes. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, que incluiu pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea (ICP) por via radial, divididos nos grupos idoso (> 65 anos) e não-idoso (< 65 anos). Foram analisados os perfis clínico, angiográfico e do procedimento, além da evolução tanto inicial como tardia. RESULTADOS: No grupo idoso foram incluídos 131 pacientes (145 ICPs) e no grupo não-idoso, 149 pacientes (176 ICPs). O grupo idoso apresentou mais frequentemente menor índice de massa corporal e de tabagistas, e maiores taxas de insuficiência renal crônica, doença arterial periférica, quadros clínicos estáveis, doença multiarterial e lesões calcificadas. Não houve diferença nas taxas de troca de via de acesso (4,8% vs. 3,4%), tempo de fluoroscopia (15,3 ± 10,3 minutos vs. 16,1 ± 10,3 minutos), tempo do procedimento (40,6 ± 26,4 minutos vs. 46,4 ± 53,6 minutos), sucesso tanto angiográfico (96,3% vs. 97,5%) como clínico (94,5% vs. 95,4%), ECAM (3,4% vs. 3,4%) e sangramentos (0,21% vs. 0,6%) na fase hospitalar. No seguimento tardio também não houve diferença nas taxas de ECAM (9,6% vs. 11%). CONCLUSÕES: Apesar da maior complexidade tanto clínica como angiográfica, a realização de ICP por via radial em idosos é segura e eficaz, com elevado índice de sucesso do procedimento e baixa taxa de complicações hospitalares e tardias.


BACKGROUND: Radial access is the object of increasing interest for interventional cardiologists, providing several advantages, including a reduction of bleeding and major adverse cardiovascular event (MACE) rates. However, even though elderly patients have a greater risk of access site bleedings, the use of the radial approach is controversial, due to the greater anatomical complexity of these patients. METHODS: Retrospective study including patients undergoing percutaneous coronary intervention (PCIs) using the radial access divided into an elderly (> 65 years) and a non-elderly (< 65 years) group. Clinical, angiographic and procedural characteristics as well as early and late follow-up outcomes were analyzed. RESULTS: The elderly group included 131 patients (145 PCIs) and the non-elderly group, 149 patients (176 PCIs). The elderly group presented lower body mass index and fewer smokers and higher rates of chronic renal failure, peripheral arterial disease, stable coronary artery disease, multivessel disease and calcified lesions. There was no difference in the rate of access-site crossover (4.8% vs. 3.4%), fluoroscopy time (15.3 ± 10.3 minutes vs. 16.1 ± 10.3 minutes), procedure time (40.6 ± 26.4 minutes vs 46.4 ± 53.6 minutes), angiographic (96.3% vs 97.5%) and clinical (94.5% vs 95.4%) success, MACE (3.4% vs 3.4%) and bleedings (0.21% vs 0.6%) during hospitalization. In the late follow-up there was no difference in the MACE rates (9.6% vs 11%). CONCLUSIONS: Despite the greater clinical and angiographic complexity, PCI using the radial access is safe and effective, with a high procedural success rate and low in-hospital and late follow-up complication rates.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Radial Artery/surgery , Percutaneous Coronary Intervention/methods , Coronary Angiography/methods , Hospital Care , Myocardial Infarction , Prospective Studies , Stents , Thrombosis/complications
2.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 20(3): 282-287, 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-656092

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A via radial é objeto de interesse crescente de cardiologistas intervencionistas, por oferecer diversas vantagens, entre elas a redução da taxa de sangramento maior, associado a maior risco de morte e eventos isquêmicos. Entretanto, sua utilização como via de acesso na intervenção coronária percutânea (ICP) primária é motivo de controvérsias, pela maior complexidade do procedimento e pelo possível retardo para se obter a reperfusão miocárdica, quando comparada à via femoral. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, que incluiu pacientes consecutivos com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) submetidos a ICP primária por via radial. Foram analisados os perfis clínico, angiográfico e do procedimento, assim como a evolução tanto inicial como tardia. RESULTADOS: Entre outubro de 2010 e fevereiro de 2012, 61 pacientes foram submetidos a ICP primária por via radial. A média de idade foi de 59 ± 11,1 anos, 24,6% eram do sexo feminino e 21,3% eram diabéticos. O tempo porta-balão foi de 126,1 ± 44,7 minutos, o tempo de fluoroscopia foi de 16,1 ± 9,5 minutos, o sucesso angiográfico foi alcançado em 98,5%, com obtenção de blush miocárdico graus 2 ou 3 em 77,4%, e resolução do segmento ST > 50% aos 90 minutos em 70,5% dos pacientes. A mortalidade hospitalar foi de 6,6% e a taxa de sangramento grave foi de 1,6%. Na evolução tardia, reestenose clínica ocorreu em 7,2% e óbitos adicionais, em 3,5% dos pacientes. CONCLUSÕES: A utilização da via radial para ICP primária é segura e eficaz quando realizada em serviços familiarizados com a técnica, não apresentou retardo para a reperfusão, comparativamente a dados históricos, e demonstrou baixo risco de sangramento maior.


BACKGROUND: Radial access is the object of increasing interest for interventional cardiologists, providing several advantages, including the reduced rates of major bleeding, which is related to increased risk of death and ischemic events. However, its role as an access technique in primary percutaneous coronary intervention (PCI) remains controversial due to the greater complexity of the procedure and possible delay in obtaining myocardial reperfusion, compared to femoral access. METHODS: Retrospective study including consecutive patients with a diagnosis of ST-elevation acute myocardial infarction (STEMI) undergoing primary PCI by radial access. Clinical, angiographic and procedure characteristics were analyzed, as well as early and late follow-up outcomes. RESULTS: From October 2010 to February 2012, 61 patients underwent primary PCI by radial access. Mean age was 59 ± 11.1 years, 24.6% were female and 21.3% were diabetic. Door-to-balloon time was 126.1 ± 44.7 minutes, fluoroscopy time was 16.1 ± 9.5 minutes, angiographic success was achieved in 98.5%, with myocardial blush grades 2 and 3 in 77.4% and ST-segment elevation resolution > 50% at 90 minutes in 70.5% of the patients. Hospital mortality was 6.6% and the rate of major bleeding was 1.6%. In the late follow-up, clinical restenosis was observed in 7.2% and additional deaths in 3.5% of the patients. CONCLUSIONS: The use of radial access for primary PCI is safe and effective when performed at experienced centers and did not present delayed reperfusion when compared to historical data, showing low risk of major bleeding.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Angioplasty/methods , Angioplasty , Radial Artery/surgery , Hemorrhage/complications , Myocardial Infarction/complications , Retrospective Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL